quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Quietude...

Instante já! Cabeça rodando. Beijos, beijos, beijos... e um entardecer profundo dentro de mim. E eu profunda dentro de EU, dentro de NÓS. E seu sorriso, claro, verdadeiro, criança, que me acarinha, que me afaga, que me encanta, e brilha! E me aquieto, me achego, e transbordo!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Plenitude!

O momento é pleno...hiperbólico...amoroso...eterno enquanto vivo...

sexta-feira, 1 de março de 2013

Chovendo...

Sem saída. Eu escrevo. Sem som. Eu escrevo. Sem sono. Eu escrevo. Sem mágoa. Eu escrevo. Sem apego. Eu escrevo. Sem palavras. Eu escrevo. Com amor. Eu escrevo. Com intensidade. Eu escrevo. Com loucura. Eu escrevo. Em abundância. Eu escrevo. Em perigo. Eu escrevo. Na imensidão. Eu escrevo. No óbvio. Eu escrevo. No desajustamento social. Eu escrevo. Na "delícia de ser o que é." Eu escrevo. Na amizade sincera. Eu escrevo. Em Milho Verde. Eu escrevo. Sentir prazer na água limpa e gelada da cachoeira. Eu escrevo. Sendo....vivendo...amando...pulsando...equilibrando...vislumbrando...trilhando...eu escrevo. É minha libertação. é minha fonte de energia. É o que me inquieta. É o que me instiga. É o que não me acomoda. É o não me adequar. É encontrar/reencontrar "iguais" e (con) viver junto. É transbordar...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Simples assim...

Simples assim... Durante o tempo que fiquei em Milho Verde, convivi com uma energia absurda vinda da natureza e das pessoas . Pessoas iguais, coloridas, alegres, vibrantes, absurdamente inteligentes, cabeças a mil, pensamento à frente, sempre andando e visualizando o que ainda está por vir e que vem...sem nóias, sem a caretice do ser igual dentro do enquadramento que a tão falada sociedade burguesa quer que nos enquadremos pra fazer parte do rebanho... sem pré julgamentos, só aceitação...de tudo...em Milho Verde, não tem rebanho, não tem como se sentir gado...é sim, uma imensidão de simplicidade, sensações, prazeres e visuais, que deixa qualquer “ser humano” dito “normal”, embasbacado, porque não entende mesmo a plenitude, a quietude, o silêncio, a alegria e o amor que circula, circula, circula... e assim ficamos em paz entre nós, iguais em pensamentos, prazeres, alegrias, energias mil e sensações indescritíveis. Em Milho Verde está meu coração pulsando...estou encravada nessas terras, nessas cachoeiras, pelas estradas que tanto andei, nas noites de lua cheia, nas noites de amor, de alegria contagiante, nas noites de cantigas, de louvação, nas noites de Folia de Reis... Indescritível...sentindo sempre...dentro...e não deixando passar um só momento sem a devida atenção merecida, percebendo tudo a meu redor, tudo circulando, tudo sendo devidamente registrado por meu coração. Outro dia li uma frase assim: ...”curta sua dor..."penso comigo que dor já é terrível, imagina se curtida então? Empobrece, gangrena...e eu nesse estado de total liberdade, total plenitude e infinito, não entendo essa frase por nada desse mundo...”sou eu que faço você sofrer ou é você que sofre por minha causa?” Nada disso, quero isso não...quero não!Nenhuma das duas coisas, quero não! Simplicidade, sem imbecilidade! Sem ser fútil... E o fato de não querer já me move em outros sentidos, outras direções, e o fato de não querer já mostra o quanto lúdica estou e sou. O fato de eu ter me julgado doendo foi mesmo uma tolice, um empobrecimento de alma momentâneo, porque ninguém merece, vamos combinar, ser infeliz. Ai, ai ai Lilian...Vou puxar sua orelha ok? Tempo em Milho é precioso, por isso a alegria e a felicidade, que senti de dentro, são constantes na vida das pessoas, dos nativos e turistas, e eu estou nesse meio...cada vez mais nativa do que turista... Existe sofrimento ou existe o crescimento, o amadurecimento e fortalecimento das bases do que se é? original e único e livre e alegre e amor e feliz... Tudo passa muito rápido, tudo muda, se transmuta e não devemos ficar ociosos com sentimentos negativos, porque o mal é em nós mesmos. Então sou cor, vibração, alegria, amor de amor, sol, vento, montanha, pedra, água, lua, estrelas, dia/noite, silêncio, gargalhadas, gemidos, carícias, prazeres mil... essa sim, sou eu...e sou assim por tudo que me cerca, todos que me cercam, porque o Universo é circular e a minha Energia Vital é Circular e dentro e todos e tudo à minha volta se beneficiam de mim, e eu me beneficio muito mais, sendo mesmo única e original e libertária e não caibo mesmo dentro do “normal”, porque não me encaixo, “normal” não me serve nunquinha, jamais...programas ditos “normais”, vida dita “normal”, trabalho dito “normal”, pessoas ditas “normais”, não me servem pra nada, a não ser pra me aborrecer e me deixar entediada e me deixar triste por saber que o mundo ainda é feito de rebanhos. Aff que canseira...creio mesmo que nunca fui a “filha perfeita”,a “namorada perfeita”, a “nora perfeita”, hahaha, “dentro dos padrões”...nasci na contramão boa, os “outros” é que nasceram na direção errada, infelizmente, é?Viver pra rir, né não?Mas sou uma MULHER extraordinária, lúdica, tesuda, inteligente, encantadora, sedutora, libertária, sem pudores, “com açúcar, com afeto”, e sou mesmo para poucos. Poucos são os que me entendem e que realmente conseguem ser libertários a ponto de me acompanhar. Em determinados momentos, param. Recuam. E não posso me permitir voltar, olhar para trás, porque senão quem se perde sou eu.Realmente vivo num mundo careta e não me enquadro e nem quero. Essa sou eu :a negação de toda a existência de infelicidade, de tristeza, de dor, de caretice,de não enquadramento ao sistema capitalista burguês, que a sociedade falida e absurdamente triste, quer me empurrar garganta abaixo e sou a negação desse enquadramento, sem amarras, sem correntes, liberta até de mim...o que me deixa ainda mais solta no Universo, em contato com o Infinito, em contato com Pacha Mama. E dentro disso está sempre o pensamento cada vez mais concreto de morar em Milho Verde e que se realizará, eu pré sinto, sei que a energia está conspirando a meu favor e sei que eu também estou fazendo minha parte para tornar meu sonho a melhor das realidades, que é viver e “trabalhar” entre Iguais no Paraíso. Afinal é para isso que os sonhos existem: para que os tornemos realidade boa em nós, para nós, para nossa evolução. Essa sou eu: sem dores, nem rancores, vivendo e pulsando e amando... Como diz Roberto Freire em Ame & dê Vexame: “Porque eu te amo, tu não precisas de mim. Porque tu me amas, eu não preciso de ti. Somos um para o outro, deliciosamente desnecessários.” Vivendo, vivenciando, exercitando Ame & dê Vexame verdadeiramente dentro, consequentemente fora também. O momento é hoje, agora, e há que se ter muito cuidado para não perdê-lo com as caretices do externo. Para isso se faz necessária atenção redobrada em tudo que se vive, digo viver plenamente, não um arremedo de vida, não qualquer vida. É sempre de dentro, porque se não prestarmos atenção, ao invés da felicidade vir de dentro, ela vem de fora e para fora, e onde isso pode dar? Ao lugar comum, à infelicidade, mesmo que se pense ser feliz, não, não e não. É dentro sempre. Mas lembremos que só colhemos o que plantamos, então, atenção com o que plantamos, o que plantamos e com quem plantamos... Sou verdadeira, transparente, cristalina e menina e mulher. E o que escrevo, falo, sinto : vivo. Assim sou eu: verdadeira, original, única e libertária, solta no Universo... O sorriso, o brilho nos olhos, é tudo de dentro, o externo não tem nada com isso, é tudo de dentro para fora. Essa simplicidade, naturalidade e felicidade é sinal do meu equilíbrio, de minha paz, de viver e amar o amor, dentro. Eu integrada à tudo e todos a minha volta... mas de dentro, sempre... “Nada é definitivo, só a mudança o é.” Mudanças são bem vindas, seguir o instinto também, porque como bons animais que somos, temos instintos de preservação e instintos de cuidado também, correto? E há que se ter cuidado, há que se ter “cuidados”, ôôô...sem mais!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Eu...

Uma grande libertação é a minha escrita. Difícil, é verdade, pois palavras não conseguem nunca traduzir uma pessoa como eu, quando em turbulência, tudo é abundante, em felicidade, tudo é abundante, Sendo, tudo é abundante. Porque sou mesmo assim: abundante, não me contento com pouco, nem com as convenções. Sou o extremo, sou o não a qualquer tipo de limitações impostas pela "sociedade" reinante, "careta e covarde." E quero assim, porque só assim continuarei sendo libertária e amando o libertário. Se me acomodo, sufoco, enojo, morro. Quero o longe, os desertos, os vales floridos, o infinito, o eterno. Quero ser um campo de girassóis.. Quero a eternidade nesse corpo de mulher. Mulher que não joga, que não brinca com o que sente. Mulher que já pariu, que já amamentou, mulher que é menina, que é flor... Mulher sendo fêmea. Instinto, desejo, gozo. Sempre o gozo, sempre o instinto, sempre a pele, sempre a química dos corpos, sempre o cheiro do macho que tem poder enorme sobre a fêmea que sou. Odores, sexo transbordante, liberto de tabus, sexo que liberta... Mulher multifacetada , mutante, se exposta aos padrões: não passa no teste...se exposta aos padrões: é "indecente", "imoral", "safada". Hahahahaha...rio muito de tanta imbecilidade. Nasci na contramão, e assim é perfeito SER: na contramão, no contra fluxo. As experiências enriquecem quem se atreve. Quem se acomoda, morto está. Sou mesmo multifacetada. Sou mesmo esse turbilhão, essa mulher louca, insana, de jeitos "estranhos", de modos não muito convencionais, de comportamento inadequado para quem usa saias... Essa sou eu e várias outras também sou, serei sempre. É preciso uma senha para penetrar esse labirinto enlouquecido de sensações? Sim, é preciso, porque senão fica fácil demais e o fácil cansa, é enfadonho, é ridículo. Difícil acesso é sempre melhor, pois existem surpresas a todo instante. Reinações de uma mulher destemperada e gostosa e sexual e animal... Essa sou eu, quer dizer, essa sou um pouquinho de eu: desajustada às convenções e por isso não encontro a saída e ao mesmo tempo, o ato de escrever em mim é tão libertário, que é a própria saída. (não por inteiro, mas é). Depois de escrever sobre meu desajustamento funcional,consegui sair. Não digo que consegui colocar os pés nesse chão, porque isso é inviável, como boa bruxinha que sou, tudo meu voa...voa...voa... mas agora, já consigo respirar com o coração mais leve e a leveza é fundamental para o bom funcionamento da alma.. Uma pinóia que vou ser gado, me sinto gado pela convenção imposta e que eu deixo que assim seja. Uma banana pra essa gente toda. Mudança já! E como sou multifacetada, desajustada, não há um mortal que consiga me reduzir a condição de gado, a condição de animal submisso. Por isso estou aqui, dando minhas chifradas nessa caretice toda. Eis minha libertação: a escrita, o amor, o equilíbrio, o"meu Centro"... Ah, como é preciso sentir tudo, viver tudo, plenamente, eternamente, divinamente. Só assim posso ser essa mulher observadora, intensa, intempestiva, fêmea, doce e menina....

Interrogação...

Me levo muito a sério. É necessário diante de posturas que assumo e que tenho que arcar com elas e com o que podem se transformar à medida que tomam forma em minha vida. Ao mesmo tempo me questiono: " é mesmo para eu me levar tão a sério?" onde então, está a leveza, que alimenta minha alma e me impulsiona à frente?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

...

Agora Ausência. Agora abundância. Ausência abundante. Sentida. Vivida. Incontida. Intensa. Infinita. Eternizada no amor que não tem limites. Que preenche o espaço com sorrisos,olhares, gargalhadas,toques, beijos, amor urgente,sexo molhado, febril, gozo eterno, divino. Divino ser que me habita. Que me dá asas. Que me faz pulsar. Que me faz vibrar. Que me arrebata. Que me faz ver as cores. Que me faz ver as luzes. Que me ilumina. Que me incendeia. Que nunca me deixa só. Divino ser que comigo voa. Verdadeiro. Intenso. Forte. Único. Doce. Menino. Divino Menino que me habita. Sorrio feliz. Encantada. Mil encantos. Meu encanto. Me habita tão suavemente. Tão generosamente. Tão loucamente. Tão fortemente.Tão amorosamente.Tão ludicamente. Tão sexualmente. Tão esplendorosamente... Sentimento bom. Sentimento puro. Sentimento cristalino que é fonte. Que é nascente. Onde quero beber calma, delicadamente e eternamente, cada gota da energia vital, cujo nome é AMOR.